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The Cat Run

Uma cena sobre corrida em geral e running em particular e também sobre a vida que passa a correr. Aqui corre-se. Aqui só não se escreve a correr. Este não era um blog sobre gatos. A culpa é da Alice.

The Cat Run

Uma cena sobre corrida em geral e running em particular e também sobre a vida que passa a correr. Aqui corre-se. Aqui só não se escreve a correr. Este não era um blog sobre gatos. A culpa é da Alice.

22.03.16

XEQUE MATE AO DIABO


The Cat Runner

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Este pedaço de espaço virtual armado em blog faz hoje um ano.

O autor nem se lembrava. Foi o Facebook que fez questão de lhe colocar a efeméride em frente aos olhos.

Sim, é uma efeméride, porque o autor nunca pensou em ter este espaço virtual armado em blog.

Foram as contingências.

O primeiro texto que aqui caiu de pára-quedas narrava a epopeia da meia maratona de Lisboa, passo a passo, ligado a cada passo, com um companheiro com o dobro do autor.

Aquilo meteu tragédias, meteu lágrimas de alegria, conquistas, medalhas e um milhão e meio de fotografias.

Essa corrida motivou um texto, por causa das contingências, na altura.

Começou por causa de um texto fortuito, que teimou em se agarrar ao fundo branco onde foi escrito, e de lá não mais sair.

O autor foi-lhe fazendo a vontade e dentro dos possíveis foi alimentando a fome de palavras.

Ficou assim marcado o arranque do blog do Gato.

Um ano depois acontece isto (de novo).

Isto...

Filhos de um demónio dos seus próprios pesadelos mataram sem piedade, voltaram a matar sem piedade, e ameaçam matar mais e diferente. 

Não são pessoas.

São filhos do diabo.

O diabo amedrontou o mundo.

O mundo está com medo.

Isso é o que o diabo quer.

Os media passaram as imagens até à exaustão.

O diabo agradece, assim o terror que ele vomita chega mais depressa e a mais gente e a mais mundo.

Está nos livros.

É a canibalização.

O diabo tem muitas caras e é profético: ele está no meio de nós, só não dizemos amén, no fim.

Estamos dentro de uma luta entre o bem e o mal.

Somos todos que a travamos, como lá atrás na história da humanidade.

Guerra entre a humanidade, tal como a conhecemos, e a crueldade, tal como a conhecemos.

Não é sobre migração ou refugiados, sobre fronteiras ou gabinetes. 

É sobre o bem e o mal. 

Estamos em guerra!

A Terceira Guerra Mundial.

Hitler dominou a Europa, na segunda guerra, e à sua maneira fez o que estes filhos do diabo fazem, à deles, Hitler era filho do diabo, todos os ditadores são filhos do diabo, todos os terroristas são filhos do diabo.

O diabo tem uma cabeça e muitas caras.

Os aliados acabaram com o terror de Hitler.

Os homens deram caça ao diabo e apanharam-no.

Só que os homens sabiam onde se sentava o diabo.

Hoje ele está no meio de nós.

Mas tem uma cabeça, um coração (frio e negro), algures por aí.

Sem misericórdia.

É normal nestas alturas de choque global que muitos expressem a sua falta de vontade para odiar quem mata em nome de uma alucinação, em nome de nada.

E o autor respeita esses pontos de vista, mas não concorda.

Estamos em guerra, por muito que muitos não pretendam admitir.

Estamos em guerra global.

E a solução não passa pelas fronteiras, pelos refugiados, pelos gabinetes.

A solução passa por adquirir uma considerável quantidade de napalm, ou outra qualquer forma de destruição total, pode ser 605 Forte, pegar em não sei quantos milhares de soldados, centenas de caças, tanques, eu sei lá, o que os entendidos entenderem, e ir directamente a casa do diabo, bater-lhe à porta, não dizer bom dia, e cuspir-lhe na cara.

Depois sim, o perdão, o entendimento, a paz.

Até ver não há perdão para quem mata em nome de nada.

Não se mata.

É sadismo.

É loucura.

É crime.

É guerra.

Corte-se a cabeça ao diabo.