Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

The Cat Run

Uma cena sobre corrida em geral e running em particular e também sobre a vida que passa a correr. Aqui corre-se. Aqui só não se escreve a correr. Este não era um blog sobre gatos. A culpa é da Alice.

The Cat Run

Uma cena sobre corrida em geral e running em particular e também sobre a vida que passa a correr. Aqui corre-se. Aqui só não se escreve a correr. Este não era um blog sobre gatos. A culpa é da Alice.

22.11.16

ALICE, A GATA-URSA


The Cat Runner

etc.jpg

 

 

 

 

Dia 49

20/11/2016

 

Sobre coisas súbitas...

 

Já desapareceu, outra vez, o “raio” da gata.

Desta vez ela que esteja o tempo que quiser, que ainda há bocado estava aqui a dormir.

Já à tarde, Alice começou a dar sinais que ia hibernar. Alice é, por assim dizer, uma gata-urso, que hiberna quando lhe dá na tola.

Não contem esta parte às vossas crianças, porque podem acreditar que há gatas-urso, nos tempos que correm tudo é possível.

Alice está em parte incerta cá em casa.

À tarde andámos uns bons dez minutos à procura, a Cristina foi encontra-la debaixo das almofadas da cor dela, no sofá.

Demos com ela porque Alice meteu a cabeça de fora para ver o que se passava.

Pior foi depois, ia sendo trucidada, ahahahahaha.

Apanhou uma gaveta aberta, na cozinha, meteu-se lá dentro, mas na parte de trás da gaveta, bastava alguém passar, fechá-la com o joelho, quantas vezes, e Alice passava a prestidigitadora, desaparecia, ou então partia-se toda.

Nada de especial, apesar dos cuidados. Está desaparecida, mas desta vez não há cá alarmes. Daqui a nada deve estar a saltar para cima do sofá, provocando-nos a respectiva taquicardia.

Não era sobre mais este súbito processo de hibernação de Alice que queria falar.

Era sobre a minha sala que lhe queria falar.

Acho que ficava bem uns quatro ou cinco quadros, de tamanhos diferentes, quadros não, molduras, com fotos e quotes, que eu gosto de quotes, na parede, do lado esquerdo de quem entra.

Tirava-se dali aquele pequeno móvel castanho, passava-se o branco, da televisão, para lá.

Comprava outro móvel branco, mas fechado, metia lá o plasma e não se via os fios.

A Vodafone vem cá segunda feira reparar o que deixaram mal, e aproveitava e mudava umas coisas na sala.

Eu gosto da minha sala, sobretudo nestas noites frias.

Podia colocar o outro móvel branco atrás do sofá, no ponto de passagem para a varanda, ficavam os dois móveis com livros.

Na parede atrás do sofá, virada para a lareira, metia um espelho quadrado, com moldura em madeira branco-sujo.

Junto à parede da varanda colocava mais molduras, de vários tamanhos, como na parede da entrada.

Acho que mudando os móveis e dando estes toques, a sala fica ainda mais acolhedora.

Passava o candeeiro de pé para a zona da entrada, junto às molduras. Top!

Para o ano metemos o chão em madeira, como no resto da casa, devíamos ter escolhido madeira para a sala, quando comprámos a casa, se fosse hoje alugava-a.

O azulejo do chão é bonito, mas a madeira é mais acolhedora, basta ver os quartos.

Depois, tirava a estante castanha do hall, e aquele pequeno móvel onde guardamos as chaves.

Ia-mos ao IKEA comprar o móvel fechado para a televisão, e aproveitávamos para comprar também um aparador, na vinda almoçávamos salmão fresco com aquele sumo de grape fruit. 

Antigamente achava os aparadores coisa de velhos, mas em branco dá mais luz à casa.

Se calhar, para o ano, quando meter o chão da sala em madeira, deitamos abaixo a lareira, e construímos uma rectilínea, em pladour, ao alto.

A mesa de jantar pode ficar, é castanha, mas contrasta.

E, custou uma fortuna, quando casámos. Design premiado, diga-se, tal como os sofás.

Se fosse hoje alugava a casa, mobilada.

Mas, depois tinha dúvidas se era o meu lar.

Nem sei se Alice tería coragem para hibernar subitamente.

Acho que vou mudar a sala.

Pode ser que Alice apareça, entretanto.