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The Cat Run

Uma cena sobre corrida em geral e running em particular e também sobre a vida que passa a correr. Aqui corre-se. Aqui só não se escreve a correr. Este não era um blog sobre gatos. A culpa é da Alice.

The Cat Run

Uma cena sobre corrida em geral e running em particular e também sobre a vida que passa a correr. Aqui corre-se. Aqui só não se escreve a correr. Este não era um blog sobre gatos. A culpa é da Alice.

06.02.24

Cold Little Heart


The Cat Runner

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Por entre o sol, que enche o rosto, os dias de chumbo voltam a fazer-te uma visita.

Vêm ao engano, desta fez, mas "deixái-los" esmagarem-se neles próprios.

Hoje, o céu vestiu-se de chumbo, como que a forçar que  alma pareça perdida.

Um labirinto de sombras. 

Mas, veio ao engano.

Acha que é, e é,  fácil esquecer a força que mora nos nossos confins, em cada um de nós.

Mas, são estes, os momentos de desafio, onde a escuridão ameaça a luz interior que, por vezes, negligenciamos, nestes momentos de coragem, perante a tempestade de chumbo, que a resiliência, a verdadeira, emerge e rompe todas essas nuvens densas.

Veio ao engano, desta vez.

Já fiz tapetes com obstáculos da vida, quando o peso do mundo inteiro me esmagava, e voei neles, para sítios onde apenas eu acesso.

Como dizem os coachings, os mentores, os etc, etc, etc, a força reside na capacidade de reinventar-mo-nos, na cara da adversidade.

Não se trata de negar a dor, de ignorar as lágrimas, que teimam em ficar guardadas, trata-se de transformação. A construção de uma fortaleza interna que nada consegue abalar.

As nossas batalhas connosco, como a de agora, a de hoje, podem ser tão ferozes quanto as tempestades que assolam o horizonte. Basta levarem-nos lá para trás, na vida. E sentir isso desconforta a alma. 

É nesse caos que está a oportunidade, de dar, de mostrar, de estar, de escutar, de amar e de ser.

Assim como as árvores resistem aos ventos mais impiedosos e, no final, as raízes aprofundam-se ainda mais, na terra, também nós também podemos encontrar-nos,  no meio de um caos, que não durará para sempre. Há o dia seguinte! 

A serenidade não é um refúgio distante e inalcançável; é um estado de espírito forjado na força que enfrenta as adversidades de cabeça erguida.

É como um oásis que encontramos no deserto, um espaço sagrado que só podemos acessar quando aceitamos a dualidade da vida, com as dores e os prazeres entrelaçados.

Cada cicatriz conta a história de uma batalha ganha, cada lágrima é um tributo à coragem que nos impulsiona adiante. Adiante!

Nos dias de chumbo, recordemos que somos forjados no calor das provações, e é justamente nesse calor que encontramos a força para desafiar a escuridão.

Que a nossa determinação seja como um farol, iluminando os caminhos mais sombrios, quando nos enganamos na encruzilhada dentro das nossas cabeças.

 Que nossos corações, mesmo em nos dias mais densos, encontrem a paz que reside na aceitação e na resiliência.

No final, é a nossa força que nos conduz de volta à serenidade, e que transforma a escuridão-chumbo, numa tela em branco, pronta para ser preenchida com esperança e superação.

É disso que somos feitos, meu puto.

Hoje era um daqueles dias que eu deitaria a toalha ao tapete!

Sim, o super-homem por vezes não sabe da capa, como eu não sei dos phones, ou da chave de casa, ou dos óculos, ou de mim próprio.

Mas, eu, tal como deus, também eu não jogo dados com a vida.

Eu, olho-a de frente.

Volto dia doze.

Volta hoje!