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The Cat Run

Uma cena sobre corrida em geral e running em particular e também sobre a vida que passa a correr. Aqui corre-se. Aqui só não se escreve a correr. Este não era um blog sobre gatos. A culpa é da Alice.

The Cat Run

Uma cena sobre corrida em geral e running em particular e também sobre a vida que passa a correr. Aqui corre-se. Aqui só não se escreve a correr. Este não era um blog sobre gatos. A culpa é da Alice.

23.11.16

ALICE PEDIU-ME UM FAVOR...


The Cat Runner

 

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Dia 53

23/11/2016

 

 

Alice foi à internet (eu bem lhe disse para não o fazer, mas já se sabe, a gata é linda e louca).

Desobriu esta notícia e pediu-me para a partilhar, pelo que o post de hoje é este, infelizmente.

Fica a transcrição da notícia, bem como a minha análise, simples:

O juíz é um animal.

A dona Rosa devia ser (apenas) chamuscada, numa fogueira pública.

Ambos me metem nojo, a dona Rosa e o juíz.

 

NOTÍCIA:

 

 

23.11.16

ALICE SALTA À VARA


The Cat Runner

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Dia 51

22/11/2016

 

Sobre lida da casa...

 

Razão tinha eu quando dizia que os gatos reencarnam qualquer coisa.

Pensava isto, antes de ter uma gata, mantenho a ideia cada vez mais.

A diferença é que, antes, isto provocava-me, digamos, receio.

Agora, provoca-me fascínio.

Nada mais se alterou.

Os gatos reencarnam qualquer coisa.

 

23.11.16

ALICE NA CONCERTAÇÃO SOCIAL


The Cat Runner

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Dia 50

21/11/2016

 

Sobre direitos laborais...

 

Segunda feira.

Dia de folga.

De meia folga, porque quem sai às duas da manhã só está de folga quando acorda, oito horas depois, mas isso não importa a quem emprega, desde que haja pares de braços, o resto é problema de cada qual.

Ainda por cima, dia de a Cristina passar lá por casa, e de levar alguém para reparar uma pequena fuga do poliban.

Uma tarde de sono perdida, portanto.

Uma meia-folga desgraçada, digo eu.

Vale-me Alice.

A sua presença, em casa, muda todo um ambiente.

 

22.11.16

ALICE, A GATA-URSA


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Dia 49

20/11/2016

 

Sobre coisas súbitas...

 

Já desapareceu, outra vez, o “raio” da gata.

Desta vez ela que esteja o tempo que quiser, que ainda há bocado estava aqui a dormir.

Já à tarde, Alice começou a dar sinais que ia hibernar. Alice é, por assim dizer, uma gata-urso, que hiberna quando lhe dá na tola.

Não contem esta parte às vossas crianças, porque podem acreditar que há gatas-urso, nos tempos que correm tudo é possível.

Alice está em parte incerta cá em casa.

À tarde andámos uns bons dez minutos à procura, a Cristina foi encontra-la debaixo das almofadas da cor dela, no sofá.

Demos com ela porque Alice meteu a cabeça de fora para ver o que se passava.

Pior foi depois, ia sendo trucidada, ahahahahaha.

Apanhou uma gaveta aberta, na cozinha, meteu-se lá dentro, mas na parte de trás da gaveta, bastava alguém passar, fechá-la com o joelho, quantas vezes, e Alice passava a prestidigitadora, desaparecia, ou então partia-se toda.

Nada de especial, apesar dos cuidados. Está desaparecida, mas desta vez não há cá alarmes. Daqui a nada deve estar a saltar para cima do sofá, provocando-nos a respectiva taquicardia.

Não era sobre mais este súbito processo de hibernação de Alice que queria falar.

Era sobre a minha sala que lhe queria falar.

 

21.11.16

A DEUSA DIANA ESTÁ À NOSSA ESPERA


The Cat Runner

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O "The Cat Run", em parceria com a GlobalSport, tem para oferecer 30 vouchers (inscrições) para a CORRIDA MONUMENTAL, domingo, em Évora.

Para receber o voucher deve responder, na caixa de comentários deste post, no blog

( www.thacatrun.blogs.sapo.pt ), a esta pergunta:

 

- O QUE COMEMORA ÉVORA, DOMINGO, DIA 27?

As primeiras 30 resopostas certas, no blog, recebem o voucher por email.

Partilhe pelos seus conhecidos, correr em Évora, a um domingo de manhã, é algo de imperdível, senão leia o que irá encontrar e sentir na CORRIDA MONUMENTAL.

"O Gato"

 

TEXTO OFICIAL, propriedade de www.globalsport.pt

 

A CORRIDA MONUMENTAL, oficialmente denominada por I Meia Maratona de Évora, tem lugar na cidade de Évora, com organização da GlobalSport e apoio da Câmara Municipal de Évora.

É no espírito de um território repleto de história que nasce uma das mais emblemáticas etapas oficiais do Circuito RUNNING WONDERS - Circuito de Meias Maratonas em Patrimónios Mundiais.

Se existe cidade que transcreve o poder da história lusitana, é Évora, bem no centro do Alentejo, com os seus imponentes e significativos monumentos e toda a sua imaterialidade secular que nos transporta para outros tempos do nosso tempo.

Convidar o mundo para viver uma experiência neste incomensurável território é sinónimo do empreendedorismo ativo e da vitalidade desta maravilhosa Região, concentrando uma oferta que agrega história, monumentalidade, gastronomia, vinhos, turismo e desporto.

Évora vestirá o seu melhor traje para receber os milhares de participantes esperados, ficando, desde já, de braços abertos para vos receber, num programa de três dias de várias atividades que culminará com a realização da I Meia Maratona de Évora - Corrida Monumental, em pleno coração deste portentoso Património Mundial da UNESCO.

 

Veja o vídeo, vai adorar...

 

 

 

21.11.16

ALICE E O ARCO DA VELHA


The Cat Runner

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Dia 48

19/11/2016

 

Sobre coisas do Arco da Velha...

 

Alice abeirou-se da cama, subiu para as minhas pernas, sentou-se e disparou à queima-roupa:

-“Porque é que gostas dos teus filhos?”.

Convidei-a a ficar, enquanto ganhava tempo para formular um pensamento.

Alice olhava-me com ar sério.

Tentei fintar e ganhar superioridade numérica.

-“Alice, que pergunta é essa...”, não me deixou concluir.

-“Eu olho para vocês, observo, nos intervalos das minhas ocupações, que sou uma gata ocupada...”, não a deixei concluir.

-“ A tua mãe, Alice, é por isso que perguntas, para tentar perceber que depois do sol vem a chuva, mas logo aparece uma brisa morna, os ciclos, é por isso que perguntas?”.

-“Também, mas sabes, eu ainda ando a aprender a vida”, não a deixei concluir.

-“Alice, não sou a pessoa mais indicada para te dar uma resposta, afinal, se olhas para nós consegues perceber a imperfeição que sou. Também eu ando a aprender a vida”.

-“Mas isso não te impede de tentares ser todos os dias alguém melhor do que foste no dia anterior, melhor contigo, com os outros, olha, melhor, comigo”.

- “Isso. É isso que me conduz todos os dias, o meu caminho é apenas um, os meus filhos, sempre eles, e tu, Alice, já és a nossa menina, dos quatro”, não me deixou concluir.

- “Mas, tu não me amas como amas os teus filhos?”.

- “Não, não, Alice, mas não és só tu, nem eu me amo assim.

Já sei, finalmente, (espero estar correcto, desta vez) porque me perguntaste porque é que gosto dos meus filhos".

-“Fi-lo, perguntei-te, porque vos observo e queria perceber. Aqui, com vocês sinto-me bem. Quero, por isso, entender-vos e, olha, vi uma coisa que foi o que me fez fazer-te a pergunta”, não a deixei concluir.

-“Eu sei, foi aquele abraço!”.

- “Foi, eu nunca tinha visto um gesto assim”, não a deixei concluir.

- “Nem eu, Alice. Nem nunca o tinha sentido, me sentido, assim”, não me deixou concluir.

- “Ele surpreendeu-te?”.

- “Todos os dias, sim, mas nesta noite tirou-me o chão”.

- “O que é que ele te disse?”.

-“Viste?”

-“Sim, estava na cozinha a observar-vos pelos vidros da porta”.

- “Então viste tudo?”.

- “Tudo”.

- “Quando entrámos em casa e fechei a porta ele virou-se para mim e disse-me: dá-me um abraço. Depois, abraçados, pediu-me desculpa, ao ouvido, sussurrou-me, o abraço tornou-se mais forte, um pai e um filho abraçados é um abraço forte, que não se destroi jamais e disse-me que me amava. Sussurrou-me ao ouvido.Respondi-lhe que o amava muito, que me orgulhava do ser humano que ele é, que estaria eternamente ao seu lado, para o ajudar”.

- “E depois?”.

- “O abraço pareceu-nos sem fim”.

- “Vês, a minha pergunta fazia sentido”.

- “Nunca disse que não, mas não tenho uma resposta para te dar. Às vezes acontece-me”.

- “O que é que aconteceu, mesmo, entre vocês os dois?”.

- “Nada de especial. Pai e filho. Coisas de adolescentes e de adultos. Coisas de amor e de carácter”.

Coisas do Arco da Velha, digo eu!

20.11.16

ALICE E O MEU SOBE-E-DESCE


The Cat Runner

 

 

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Dia 47

18/11/2016

 

Sobre saudades...

 

Passei todo o dia de sexta feira na cama.

Acordei às onze, comi, andei a vaguear pela casa, voltei para a cama, sem vontade de ir correr, de me vestir, sequer de falar.

Apeteceu-me estar na cama o dia inteiro. E estive.

Não apenas por falta de vontade, juntei essa falta de vontade, esse cansaço, ao facto de Alice andar por ali, aproveitando para matar saudades dela, tenho sempre saudades de Alice.

Mas, o meu estado físico e mental era de tal forma débil que, ao início da tarde, decidi mandar Alice para a cozinha, fechei-lhe a porta e adormeci.

Acordei eram quatro da tarde. Ponto. Moído, com dor de cabeça, sem vontade de me vestir.

Mas, vesti-me e vim trabalhar, com saudades de Alice, porque sinto saudades da tipa assim que passo a porta da rua.

É assim a minha vida, um sobe-e-desce, que eu gosto.

 

 

18.11.16

NESTE BLOG TAMBÉM SE CORRE, NÃO É SÓ GATAS!


The Cat Runner

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O blog do Gato que Corre vai oferecer 10 - leu bem - 10 vouchers para a "Évora Running Wonders - EDP Distribuição Meia Maratona Corrida Monumental".

É dia 27, domingo.

No ano passado, na primeira edição, cerca de 6.500 participantes, de vários pontos do país e do mundo, marcaram presença na novel etapa de Évora do Running Wonders - EDP Distribuição Meia Maratona Corrida Monumental.

Em breve diremos como pode ter acesso aos vouchers para participar na edição deste ano.

Basta seguir o blog - e, por entre a saga de Alice, ir descobrindo como ganhar o seu voucher.

Correr na monumental e bela Évora, património mundial, Alentejo do nosso encanto, é uma experiência que qualquer runner quer viver.

O "The Cat Run" vai abrir a dez pessoas a porta desta experiência.

Meia maratona, dez e cinco quilómetros. É estar atento(a) e escolher.

Espreite o vídeo e diga lá que não vale a pena...

 

"O Gato"

 

 

18.11.16

ALICE ACROBATA


The Cat Runner

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Dia 46

17/11/2016

 

Sobre equilíbrios…

 

Uma das coisas que mais gosto e que é das mais difíceis de manter: equilibrar-me.

Às vezes, não é fácil, no sentido literal do termo, basta um pequeno toque e foste, em tudo, na vida.

O equilíbrio a que me refiro é bastante mais decisivo, por isso muito importante, para que a passagem por esta vida se torne menos penosa, mais agradável.

Não é fácil, nos dias que correm, sermos pessoas ponderadas, exemplares, correctas, atentas, tranquilas. Não é fácil, porque as exigências pessoais e profissionais são cada vez maiores, sempre mais exigência e menos retribuição, em tudo – caminhamos para a era da neo-escravidão a alta velocidade -.

Pessoalmente, os filhos crescem, a idade também, o orçamento reduz-se, os ordenados também, os impostos, aquilo que todos sabemos, não é nada fácil, nem será.

Profissionalmente, é tal e qual como nas duas linhas em cima, com a diferença que as tarefas triplicam, pelo mesmo preço de há onze anos.

Não é fácil uma pessoa andar equílibrada, nesta vida, mas tenta-se, e vai-se conseguindo.

Ora Alice, que tem atitudes aparentemente desiquilibradas deu, acabou de dar, uma verdadeira lição de equilíbrio.

O gradeamento das minhas varandas é feito em ferro forjado, branco, escorregadio, principalmente quando chove.

Pois foi!

Não choveu, mas continua escorregadio.

Apesar de a varanda – uma, a outra não – estar vedada com uma rede branca, esquecemo-nos que Alice, apesar de pequena, nos seus dois meses, salta como gata grande.

Já demos com ela em cima das cadeiras da sala, da mesa da sala, em cima das camas, dentro de armários, debaixo de mesas e, agora, finalmente, em cima do gradeamento da varanda.

Aquilo não tem mais de uma meia dúzia de centímetros.

A sensação foi arrepiante.

Se escorrega vai parar lá abaixo, rebenta-se toda, se falo baixo pode não acatar a ordem, nem a ouvir, se falo alto pode assustar-se e cair do segundo andar”…

A opção foi arriscar tudo, ao nível dos corcodilos, baixinho mas eficaz:

“Alice, anda para baixo, sai daí…”

Resultou.

Imediatamente, Alice saltou para o chão, deu uma volta ao estendal, espreitou a tartaruga Ninja, entrou na cozinha e nem desculpa pediu. Como se nada se tivesse passado.

Eu, tal como Alice, também tenho, por vezes, atitudes aparentemente desiquilibradas, mas tento manter o equilíbrio, na maior parte do tempo.

Acredite que nunca andei a passear em cima de um gradeamento de nenhuma varanda, o mais próximo que fiz foi pendurar-me mesmo numa varanda.

Mas, isso foi quando era moço.

Sorte a minha que Alice não bebe álcool, mas salta como uma gata.

Álcool eu também já não bebo há imensos anos e nunca mais me pendurei num varanda.

Ainda assim, tento manter o equilíbrio todos os dias.

Não é fácil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

16.11.16

CORREIO DOS LEITORES


The Cat Runner

 

 

 

 

 

 

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1)

Encontrei um gatinho quase na altura da Alice e com a mesma idade e, cada vez que leio as histórias da Alice, revejo-me em casa com o Osvaldo. Nada substitui a sua presença, nada se compara com o stress quando resolve esconder-se, e não há qualquer hípotese de comparação com as loucuras à noite. Principalmente, o seu temperamento nada tem a ver com o da minha outra gata.

 

2) Parabéns 😤 ! Pelo aniversário e pelo regresso da Alice! Ela já sabe quem a ama e sofre por ela. Abraço Vinacio