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The Cat Run

Uma cena sobre corrida em geral e running em particular e também sobre a vida que passa a correr. Aqui corre-se. Aqui só não se escreve a correr. Este não era um blog sobre gatos. A culpa é da Alice.

The Cat Run

Uma cena sobre corrida em geral e running em particular e também sobre a vida que passa a correr. Aqui corre-se. Aqui só não se escreve a correr. Este não era um blog sobre gatos. A culpa é da Alice.

28.11.16

ALICE E O FOGO INESQUECÍVEL


The Cat Runner

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Dia 57

28/11/2016

 

Sobre os elementos...

 

O meu dia de hoje tem sido passado assim, recebi a equipa da Vodafone, vieram reparar o que deixaram mal feito há mais de um ano.

Acordaram-me. Já não me lembrava que vinham.

Ganharam um cliente, no caso, não o perderam.

Feito o serviço, fiquei eu e a minha amiga Alice.

Arrisquei ir caminhar, mas decidi dar mais descanso ao corpo, sobretudo às pernas.

Depois de uma meia maratona as minhas pernas transformam-se em dois blocos de granito.

Alimentei-me bem, que uma sopa de feijão encarnado da dona Emília faz milagres, arrumei a casa, a cozinha, tratei da louça e de Alice e acendi a lareira.

A tarde foi passada assim, a escrever, à lareira, só eu e Alice, a matar saudades.

Foi num destes mometos, desta tarde tão minha, que captei o instante.

Depois de meter mais lenha a arder, foi depois disso.

Alice sentou-se, elegante e tranquila, bela e sedutora e, ali ficou, a contemplar o fogo inesquecível.

O momento.

Os momentos são os tijolos que sustentam a nossa vivência, aquilo que somos, no que nos tornámos.

E, lembrei-me de um poema.

Assim foi a minha tarde, um poema.

À noite vou trabalhar, até tarde.

Enquanto isso, sinto as festas de Alice nos meus dedos, Alice chamam-me.

Vamos dormir uma sesta, que a lareira arde e a sala está quente.

O fogo...

 

 

 

 

28.11.16

ALICE E OS SEU PRÓPRIOS PARALELISMOS


The Cat Runner

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Dia 56

27/11/2016

 

Sobre crescimento...

 

Um fim de semana ausente e foi o suficiente para perceber como Alice cresceu.

Cinquenta e seis dias são quase dois meses.

Todos os dias, alimentando, dando afecto, conselhos, ordens, ensinamentos, com Alice tem sido assim, assim todos os dias.

Mas, foi preciso sair um fim de semana para, depois de chegar, olhar Alice com outros olhos.

Não é apenas o seu comportamento que se altera diariamente, percebo agora que também o seu aspecto se vai modificando.

O pêlo é agora mais brilhante, uniforme, os laivos dourados brilham mais, quando o sol a aquece, os olhos, olhe de novo a fotografia, os olhos de Alice já nos mostram os olhos dos gatos, ora ao alto, rasgados, ora cheios, ou como agora, cerrados.

Alice fecha os olhos, lentamente, quando se prepara para se deitar no lugar cada vez mais habitual, nas minhas pernas, em cima do cobertor castanho.

Hoje, dei conta de como Alice cresceu. Ela já não é uma gatinha pequena, à beira do nada, só, que um dia caiu nos braços de uma menina, bonita.

Alice é, agora, uma menina, bonita.