Foto by The Cat)
Isto de fácil não tem nada.
Até pode parecer, mas experimente escrever uma crónica, num avião, em pleno vôo, no banco do meio, com uma pessoa de cada lado a dormir, a ocupar os braços da cadeira e a tombar a cabeça de tempos a tempos.
Não acordei a Ana e o Rodrigo porque eles merecem descansar mas pareço um boneco que não mexe os braços, só as pontas dos dedos, para escrever estas humildes linhas a 11 quilómetros de altura.
A primeira crónica desta viagem à América foi escrita em pleno vôo. A última, esta, também. E assim fica a promessa cumprida. Uma corrida, uma crónica, desde que cheguei até que me fui embora.
Esta mete bombeiros, políticos, aniversários e claro corrida.
Corridas.
Este domingo os barcos deixaram Newport, nos Estados Unidos e vão, por esta hora, a caminho de Lisboa.
Chegam dia vinte e cinco. Na véspera da largada chegou o vereador da câmara de Lisboa.
Era obrigatório vir.